domingo, 24 de março de 2013

JOGO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL




LARANJA NA CESTA

 (Desenvolvimento da contagem)

Faixa etária indicada: entre 4 e 5 anos



Objetivos:
- Estimular a construção dos números de 0 a 10, através da contagem feita pelo esquema um a um;
- Uso da relação de um objeto associado à soma de pontos apresentados pelo dado;
- Conceitos de mais e menos e de maior e menor;
- Conceito de esvaziamento relacionado à operação tirar;
-Desenvolvimento da atenção e da disciplina;
- Reconhecimento dos direitos alheios e respeito às regras impostas pelo grupo.

Números de jogadores: Quatro jogadores, sendo indispensável à presença de um adulto participante.

Material: Um campo desenhado sobre a cartolina, com quatro laranjeiras com dez laranjas em cada árvore; uma cesta com dez espaços ao lado de cada laranjeira; dez fichas de cor laranja, para marcar as frutas sobre cada árvore no início da partida (40 fichas ao todo); um dado.

Desenvolvimento/Regras: Um dos participantes, escolhido pelo grupo, inicia a partida jogando o dado. De acordo com o número apontado pelo dado, o jogador retira as laranjas de sua laranjeira e as coloca sobre a cesta desenhada ao lado. O jogo continua até que um dos participantes consiga encher sua cesta. Vence quem conseguir colher primeiro todas as suas laranjas. O jogo pode continuar até saírem o segundo e o terceiro colocado.





AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS MATEMÁTICAS



As primeiras experiências matemáticas devem estar baseadas no conhecimento prévio da criança com relação ao manuseio de objetos, na utilização de material concreto. Estes conhecimentos normalmente são desenvolvidos através das brincadeiras, aproximando as crianças da matemática.
Com o manuseio de materiais, reconhecimento, organização e contagem de objetos tais como tampinhas, blocos, jogos, dominós, a criança desenvolve conceitos fundamentais e as primeiras noções matemáticas.
Seja qual for o campo matemático que estiver sendo trabalhado, haverá sempre relação direta com os conceitos físico-matemáticos de: tamanho/lugar/distância/forma/posição/medição/quantidade/número/capacidade/tempo/direção/volume/comprimento/massa, os quais devem estar presentes e integrados nas atividades oferecidas às crianças.
Dentre as habilidades desenvolvidas inicialmente pelas crianças destacam-se:

CLASSIFICAÇÃO
A Classificação é uma operação lógica, fundamental no desenvolvimento do pensamento, de forma que sua importância não se refere apenas à sua relação com o conceito de número, pois intervém na construção de todos os conceitos que constituem a estrutura intelectual humana.
Toda classificação envolve um agrupamento ou escolha de um determinado critério, de acordo com uma regra ou princípio, isto é, separar objetos por suas semelhanças e/ou diferenças reunindo todos os que se parecem em um atributo, separando-os dos que dele se distinguem neste mesmo atributo.
As atividades de classificação devem levar a criança a perceber e agrupar características comuns em classes e subclasses, estabelecendo relações e construindo noções.
Classificar é “juntar” por semelhanças e “separar” por diferenças.



Uma atividade simples de classificação consiste em:
- apresentar a criança aproximadamente oito figuras geométricas de cores diferentes. (2formas/3 ou 4 cores)
- solicitar que as crianças separem as que se parecem.
- deixar que a criança escolha a classificação. (formato ou cor)

SERIAÇÃO
Seriação: é o ato de ordenar uma sequencia segundo um critério. As relações assimétricas são as que empregamos ao seriar objetos, na forma ascendente ou descendente, pelas diferenças ordenáveis de um atributo. Assim podemos seriar objetos de uma coleção em função de um atributo (tamanho), colocando os em ordem do menor para o maior (ascendente) ou do maior para o menor (descendente). Pode-se seriar pela espessura, pelo peso, pela idade e outros. As atividades de seriação visam à percepção das relações entre os objetos e suas diferenças, bem como a lógica que os organiza, desenvolvem o raciocínio lógico – matemático bem como a compreensão do sistema numérico, e devem ser trabalhadas variando em tipo e em complexidade.
A Seriação é o processo pelo qual se comparam os objetos e se estabelecem as diferenças entre eles.



Atividade de seriação:
- Pegar 10 canudos e cortá-los de tamanhos diferentes.
- Apresentar sobre uma mesa ou entregar na mão da criança os canudos.
- pedir para criança escolher o maior.
- Ir anotando o desenvolvimento da criança nas solicitações feitas por você.



Referência:
 WERNER, Hilda Maria Leite. Paraná, Secretaria do Estado de Educação.
 Programa de Desenvolvimento Educacional.
O Processo Da Construção Do Número, O Lúdico
E Tics Como Recursos Metodológicos Para
Criança Com Deficiência Intelectual, 2008.
 Acesso em 18 março 2013

OPERAÇÕES MATEMÁTICAS


Assista as operações matemáticas


HISTÓRIA DOS NÚMEROS



A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à história da humanidade. E a própria vida está impregnada de matemática na grande parte das comparações que os homens formulam, bem como nos gestos e atitudes cotidianas.

Os números foram criados, ao longo da história, diante da necessidade do homem de representar as quantidades.

As primeiras representações numéricas apareceram em razão de se fazer contagem de animais.

Dentre as diversas formas que utilizavam estava a dos pastores que soltavam seu rebanho pela manhã e contavam esses animais através de pedrinhas colocadas num saco. Para cada animal usava-se uma pedrinha. Ao final do dia, ao buscar o rebanho, os pastores contavam de forma inversa, retirando do saco uma pedrinha para cada animal. Eram utilizados também ossos, riscos em ossos ou em pedras, nós em corda, gravetos, cada região possuía seu método de contagem.



homem percebeu que precisava de uma forma única de representar essas quantidades, para facilitar o entendimento entre os diferentes povos.

Os egípcios foram um dos primeiros povos a criar um sistema de numeração.




Os romanos também inventaram uma forma de contar as coisas, ou seja, o seu sistema de numeração, conhecidos como números romanos. Podemos encontrá-los até hoje, sendo usados na escrita dos séculos, em relógios, capítulos de livros, nomes dos papas, etc.



Os textos matemáticos (em escrita cuneiforme, talhada nas pedras através de símbolos) mais antigos foram encontrados na Mesopotâmia. Na China, é inventado o ábaco, primeiro instrumento mecânico para calcular. São criadas as tabuadas e o cálculo de área é desenvolvido. Estas coisas aconteceram entre 3000 e 2500 a.C.
Os números que usamos foram criados pelos indianos, no Norte da Índia, em meados do século V da era cristã. As primeiras inscrições apareceram em formas de símbolos aproximados da forma que escrevemos.



Mas foram os árabes que difundiram essa forma de contagem e por isso os números ficaram conhecidos como indo-arábicos, através do grande matemático AL-khwãrizmi, que deu o nome aos mesmos de algarismos.
No entanto a paleografia (o estudo de textos manuscritos antigos) com relação aos algarismos levantam duas questões constantemente discutidas, entre alguns matemáticos:
Será que todos os algarismos que usamos atualmente seriam na realidade ideogramas numéricos?
Teriam sido estes símbolos idealizados de uma maneira lógica?

Surgem  hipóteses lógicas que continuam a se propagar devido ao fato de utilizarem argumentos bem construídos, dentre elas a possibilidade de ser cada algarismo um desenho de um ideograma numérico, que seriam obtidos a partir do número de ângulos de cada algarismo, o número de pontos, de diâmetros e arcos, etc.
Teoricamente pode-se supor que cada algarismo continha originalmente, exatamente à quantidade de ângulos cujo número se desejava representar.



Referências:

Algarismos indo-arábidos. Disponivel em:
<//pt.wikipedia.org/wiki/Algarismos_indo-ar%C3%A1bicos>

 PACIEVITCH, Thais.A história dos Algarismos. Disponível em:

História dos Números. Disponível em:

domingo, 17 de março de 2013

CONSTRUÇÃO DO CONCEITO NÚMERO



A mãe pergunta ao filho
                de dois anos:
- Quer uma bolacha?
E a criança responde rapidamente:      
- Uma não, quero muitas!!!


Desde muito pequenas, as crianças iniciam o processo de construção numérica. Vivem em uma cultura em que as pessoas lidam constantemente com pagamentos e trocos ou contam dias para uma determinada data. Da mesma forma as crianças vivenciam situações numéricas e experiências de responder perguntas sobre quantos anos têm, qual o número do calçado, brincam de telefone, trocam canais da televisão, o que desperta a curiosidade da criança e seu desejo de apropriar-se deste saber. Em contra partida, essas mesmas crianças, estão entrando nas escolas cada vez mais cedo, o que permite ao educador a intervenção precoce no desenvolvimento do conceito número.

Ensinar matemática envolve concepções, durante anos destacou-se as do ensino tradicional que tinha como metodologia a apresentação de conceitos, procedimentos e propriedades, seguida de atividades. Segundo esta concepção, é por meio do treinamento que o aluno irá interiorizar o conhecimento matemático, não há espaço para autonomia do aluno, para que ele possa criar e aplicar estratégias próprias ou aplicar procedimentos diferentes daqueles já explorados.

Já uma metodologia distinta da tradicional, se pauta na participação do aluno nas resoluções dos problemas, em atividades que devem ser planejadas e organizadas de forma a favorecer a construção coletiva ou individual de estratégias próprias, que o auxilie a pensar e estruturar seu raciocínio. Os livros didáticos mais frequentes optam por mesclar esses dois modelos.

Podemos assim, pensar a matemática a partir da proposta que permita a criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Cabe ao educador criar condições que ofereçam estímulos que desenvolverão a curiosidade.

Inicialmente permitindo que os alunos vivenciem o aspecto lúdico. Brincando, a criança se apropria de sua realidade e lhe atribui significado, assim sendo para que a criança construa o conceito número, é importante terem contato com o concreto, para que este se torne abstrato no conhecimento. Assim como os materiais concretos que devem ser manipulados pelos alunos, o jogo também se faz um recurso didático bastante recomendado pelos estudos em Educação Matemática, pois além do aspecto lúdico, tem importante papel na integração da criança ao contexto escolar. Favorece a construção do conhecimento matemático em grupo e desenvolve comunicações matemáticas. Brincadeiras como amarelinha, tabuleiro, caça ao tesouro, entre outras permite ao professor a analise dos conhecimentos prévios dos alunos, com destaque as que trazem nítidos traços culturais existentes na rotina da criança, possibilitando que ela identifique a matemática no seu cotidiano.

É fundamental que o educador saiba selecionar atividades adequadas a cada idade e ao nível de desenvolvimento no qual a criança se encontra, sabendo que a aprendizagem dos números e as operações são uns dos principais objetivos do ensino de Matemática nos primeiros anos do Ensino Fundamental e que o ensino deve progredir de atividades bem concretas para, gradativamente, chegar ao conceito número.

É importante já nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contextualizar os conceitos matemáticos, ou seja, dar significado ao estudo, para que existe e foi criado, permitindo que o aluno identifique a Matemática que está presente na cultura, apresentando a matemática construída por diferentes povos para diferentes utilizações, abordando a história da matemática. Neste processo os textos variados merecem destaque. As cantigas, fábulas, quadrinhos, receitas culinárias, auxiliam o aluno a entender melhor grandezas e medidas envolvidas bem como proporcionalidades.

Sendo assim, o processo de aquisição do número é a base para toda sua aprendizagem futura da matemática. Processo esse iniciado pela contagem recitada pelas crianças e pela matemática incorporada no dia a dia e contextualizada culturalmente. O educador tem o compromisso de possibilitar atividades e situações que permita ao aluno desenvolver o fazer matemático.

Referências:
BRASILIA. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica.
 Explorando o ensino: Matemática. Vol.17. 2010

FONTE, Patrícia Lopes da. Encontro com os números. Coleção Educação Infantil.
 São Paulo:Minuano, 2010.

SÃO PAULO. Prefeitura da Cidade. Secretária da Educação. Orientações Curriculares, Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil. 2007.

sábado, 9 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

Claudia Lopes RA 30040501
Deise B. Fernandes RA 30012034
Noemi Melato RA 30037668 
Patrícia Ocanha RA 30030580
Sheire Medeiros RA 30040070