domingo, 21 de abril de 2013

ATIVIDADES MATEMÁTICAS DIVERTIDAS

        Atividades divertidas, relacionadas ao dia a dia dos alunos possibilitam que eles venham a absorver os conceitos matemáticos de forma prazerosa. 

ATIVIDADE I
         
1º Ano do Ensino Fundamental

Aplicando a atividade

             Esta atividade tem por objetivo o desenvolvimento da classificação, da contagem e da aprendizagem da escrita dos números. Foi aplicada ao 1º Ano do Ensino Fundamental de uma escola da Prefeitura de São Paulo. As crianças estão no inicio do processo de alfabetização, motivo pelo qual tivemos que fazer a leitura do enunciado do exercício e as mesmas só realizaram a escrita dos números através de cópia da lousa. 
              A atividade decorreu de forma prazerosa, os elementos claramente fazem parte da realidade das crianças. A grande maioria efetuou a tarefa sem maiores dificuldades, algumas no entanto , erravam inicialmente pela falta de atenção, mas ao serem convidadas a prestar atenção ou alertadas pelos colegas,  logo corrigiam seu próprio erro.


         As propostas pedagógicas atuais, insistem na contextualização das atividades.

ATIVIDADE II
3º  e  4º Ano do Ensino Fundamental

                 Esta atividade tem por objetivo levar para sala de aula situações do cotidiano, onde o aluno precisa calcular valores através das operações entendendo conceitos reais.

Aplicando a Atividade

            A atividade foi aplicada inicialmente a um aluno do 3º Ano do Ensino Fundamental de uma escola particular da cidade de São Paulo. Daniel (8 anos) a principio teve dificuldade na interpretação do problema, fazendo a famosa pergunta: "é conta de mais?". Mas ao ser orientado que deveria calcular cada item e só depois somá-los, não se ateve a fazer contas, fez os cálculos mentalmente, apenas anotando os resultados e ao final efetuou a soma. Achou a atividade fácil principalmente por se tratar de múltiplos de cinco.





                 A mesma  foi aplicada em uma classe de 3º Ano do Ensino Fundamental de uma escola publica  Municipal de São Paulo, pela professora substituta de matemática que desconhecia o nível de desenvolvimento dos alunos na matéria e aproveitou a atividade para fazer uma sondagem. Alguns alunos ainda encontram-se em processo de alfabetização. A professora leu a atividade e explicou. No entanto poucos alunos conseguiram entender a proposta. 


                 A professora então desenhou as frutas na lousa, saindo do abstrato e voltando a atividade para o concreto o que esclareceu o exercício para alguns, outros por sua vez acabaram sendo induzidos pela professora para resolução da situação apresentada. Outro fato que chamou atenção foi que poucos utilizaram  a multiplicação, a maioria optou pela adição.
          









            A professora concluiu que a atividade esta acima do nível de conhecimento desta turma, acredita que é necessário o  trabalho intenso com materiais concretos, ressaltou que caso eles estivessem frente as frutas e ao dinheiro, sairiam-se melhores. Alertou ainda sobre o fato de que estes alunos terem idades equivalentes aos alunos das antigas 2ª séries.

       Independente do conteúdo que se quer desenvolver, se faz necessária a integração com a realidade da criança.

       Pequenas práticas diárias nas salas de aula podem ser tão divertidas quanto frutíferas. Aprender matemática é simplesmente fundamental para a vida, sobrevivência e sucesso de qualquer indivíduo.

         Afinal, não tem algo pior do que ouvir de um aluno a seguinte pergunta: por que eu tenho que aprender isto? Perguntas como esta poderiam ser totalmente evitadas se houvessem práticas mais efetivas e eletivas quando o assunto é o aprendizado de matemática.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

OPERAÇÕES MATEMÁTICAS NO COTIDIANO

        As situações do cotidiano, apresentam operações matemáticas a serem resolvidas constantemente, muitas vezes nem sequer percebemos, mas elas estão ai.



"É uma festinha simples, para assistirmos a final, poucas pessoas, somente a família: 15 , 
 os vizinhos: 8  e as crianças: 6"

"Não precisa de muita comida, somente 5 caixas com 100 salgados cada..."

"...e mais 50 docinhos de cada um dos 8  tipos."



"Para toda esta comida terei que fazer no minimo umas 4 receitas."



"Eu realmente emagreci, pesava 85 quilos e agora peso apenas 70 quilos, ao todo foram 15 quilos..."





"Mamãe disse que devo estudar por duas horas, portanto devo estudar até as 11h00."



"Todas as 4 fileiras de 5 carteiras  estão completas, portanto 20 alunos estão presentes hoje."


"Realmente o quadro não poderá ser maior do que 60 cm."



"A professora disse que devemos dar a mesma quantidade de balas para cada um dos alunos."



"O livro é muito grosso, possui 652 páginas, eu já li 432, ainda faltam 220."



"Esta sala de cinema possui 5 fileiras com 10 cadeiras cada, portanto 50 lugares apenas."



"Temos no momento 5 carneiras, 3 vacas, 4 porcos, 1 cavalo, 2 galinhas e 7 pintinhos, no total são 22 animais para alimentar diariamente."



"As 7 galinhas botam um ovo por dia, depois de um mês elas terão botado 210 ovos."






"São 2 fileiras com 16 lugares cada, cabem 32 pessoas."



"Até a cidade mais próxima são 300 km, nesta velocidade quanto tempo iremos demorar?" 




"Hoje é dia 17, faltam 5 dias para comemorarmos o descobrimento do Brasil."



"Estou cuidando das minhas 50 notas de R$ 2,00."



"Recebemos apenas 10 exemplares das 18 revistas que vendemos atualmente. Já vendemos desta remessa 45 revistas, ainda temos  135 para vender."




"Eu disse que ia gastar pouco, acho que calculei mal..."



"Os descontos só valem para pagamentos a vista."




        Estas são apenas algumas das varias situações onde as operações matemáticas são utilizadas.


sábado, 6 de abril de 2013

JOGO DO "NUNCA 10"

Objetivo

            O jogo consiste na soma dos valores obtidos nos dados, com objetivo de facilitar o entendimento da noção real do número inteiro e da passagem da unidade para dezena, da dezena para centena e da centena para unidade de milhar.

Materiais

- 1 ábaco escolar, horizontal ou de pinos.
- 2 dados

Regras

1. Cada jogador lança os dois dados e soma os pontos obtidos (cada ponto do dado equivale a uma unidade). Em seguida, decorre no ábaco  a quantidade de peças correspondentes a esse valor na ordem das unidades. Quando se acumulam 10 peças nas unidades (U), o jogador deve retirá-las e trocá-las por uma peça na dezena (D). Se a soma dos dados ultrapassarem 10, o processo será o mesmo, conta-se as unidades restantes, transfere-se para dezena e continua a contagem nas unidades. Em seguida, passa o ábaco para outro jogador.

2. Quando um jogador completar 10 peças nas dezenas (D), deverá trocá-las por uma peça da centena.

3. O jogo termina quando um dos jogadores completarem as 10 peças da centena o ocupar primeiro a casa da unidade de milhar.

ATIVIDADES NA PRÁTICA

           O jogo em questão foi aplicado, em duas crianças, Enzo, com 6 anos (1º ano do Ensino Fundamental) e Daniel, com 8 anos ( 3º Ano do Ensino Fundamental). Inicialmente foi preciso explicar aos dois o que era o ábaco e como eram feitas as contagens.

              Enzo ( 6 ) não conseguiu inicialmente entender o principio, em contra partida Daniel (8) disse já conhecer o ábaco e realizou exercícios de leitura de números e adições antes mesmo de iniciar o jogo. 



          No decorrer do jogo, Enzo (6) foi internalizando os princípios de valor de cada peça, entendeu que cada peça na segunda linha valiam 10 e na terceira 100. Arriscou ler alguns números  inclusive.






         Em uma das rodadas do jogo foi perguntado aos dois qual o número total de unidades já dadas no decorrer do jogo e quantas unidades ainda faltavam para que se chegasse a um ganhador.


       Enzo (6) demonstrou com o dedinho, apontando para esquerda, quantas peças ainda faltavam, já Daniel (8) efetuou a leitura exata dos números que já haviam saído: "Já saíram 238 no dado, vai demorar muuuiiitttooo para chegarmos no 1000". Percebe-se que ele fez este comparativo devido ainda ter várias centenas para serem contadas unidade por unidade.
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Referências:

Caderno 1 - 5º Ano - Sistema Anglo de Ensino

                     


ATIVIDADES COM O ÁBACO


APRENDER BRINCANDO

Ainda hoje, apesar da concorrência tecnológica, o ábaco continua a ser uma ferramenta eficiente para cálculos aritméticos simples, de forma eficiente e divertida.
Quando se ensina uma criança a fazer cálculos aritméticos utilizando um ábaco, ela encara-o como um jogo, o que desperta interesse pela atividade, propiciando uma aula descontraída e prazerosa.



ATIVIDADES

1. Escrever o numero correspondente ao numeral formado nos ábacos a seguir:




Resposta:_______________



Resposta:_______________


Resposta:_______________



Resposta:_______________


2. Com a utilização do Ábaco resolva as seguintes operações e em seguida resolva no quadro.


a)12 + 8=
b) 23 + 11=
c) 38 + 57 =
d) 62 + 45 = 



quinta-feira, 4 de abril de 2013

O ÁBACO

  
Muitos avanços contribuíram para o dinamismo da Matemática, complexos cálculos são solucionados, em segundos com a ajuda de computadores e softwares matemáticos desenvolvidos pelo homem. Meros objetos como a calculadora estão presentes no cotidiano das pessoas, auxiliando as operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão, além de cálculos muitos mais complexos.

Grandes foram as descobertas com objetivo de acelerar os processos e estudos matemáticos. Segundo Gerhardt (2007)  apud  Mendes (2010) ,o ábaco é "a primeira máquina de calcular inventada pelo homem, sendo seu inventor desconhecido. Existem relatos que os babilônios utilizavam um ábaco construído em pedra lisa por volta de 2400 a.C., os indícios do uso do ábaco na Índia, Mesopotâmia, Grécia e Egito são contundentes, outros ainda dizem que o instrumento provavelmente surgiu na China. O seu surgimento está ligado ao desenvolvimento dos conceitos de contagem. 



Na Idade Média o ábaco era usado pelos romanos para a realização de cálculos. A utilização do instrumento por parte dos chineses e japoneses foi de grande importância para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.Uma variedade de ábacos foram desenvolvidos. O ábaco foi disseminando por toda a sociedade, com a mesma função, o que mudava era somente sua nomenclatura.  Ainda hoje, depois de 3 mil anos da sua invenção, comerciantes de algumas regiões da Ásia utilizam ainda esse instrumento.Observem nas figuras abaixo várias tipos de ábacos:


ÁBACO BABILÓNIO
Os babilónios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtracção. No entanto, este dispositivo primitivo provou ser difícil para a utilização em cálculos mais complexos. Algumas pessoas conhecem um caracter do alfabeto cuneiforme babilónio que pode ter sido derivado de uma representação do ábaco. Por isso esse ábaco é muito importante.
   
ÁBACO EGÍPCIO
O uso do ábaco no antigo Egito é mencionado pelo historiador grego Crabertotous, que escreve sobre a maneira do uso de discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada com o método grego. Arqueologistas encontraram discos antigos de vários tamanhos que se pensam terem sido usados como material de cálculo. No entanto, pinturas de parede não foram descobertas, espalhando algumas dúvidas sobre a intenção de uso deste instrumento.


ÁBACO GREGO
Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de 300 a.C., fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora. É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.
  
ÁBACO ROMANO
Ábaco romano reconstruído.
O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam-se calculi. Mais tarde, e na Europa medieval, os jetons começaram a ser manufacturados. Linhas marcadas indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana. O sistema de contagem contrária continuou até à queda de Roma, assim como na Idade Média e até ao século XIX, embora já com uma utilização mais limitada.
Em adição às mais utilizadas bolas de contagem frouxas, vários espécimens de um ábaco romano foram encontrados, mostrados aqui em reconstrução. Tem oito longos sulcos contendo até 5 bolas em cada e 8 sulcos menores tendo tanto uma como nenhuma bola.
Nos sulcos menores, o sulco marcado I marca unidades, o X dezenas e assim sucessivamente até aos milhões. As bolas nos sulcos menores marcam os cincos - cinco unidades, cinco dezenas, etc. - essencialmente baseado na numeração romana. As duas últimas colunas de sulcos serviam para marcar as subdivisões da unidade monetária. Temos de ter em conta que a unidade monetária se subdividia em 12 partes, o que implica que o sulco longo marcado com o sinal 0(representando os múltiplos da onça ou duodécimos da unidade monetária) comporte um máximo de 5 botões, valendo cada uma 1 onça, e que o botão superior valha 6 onças. Os sulcos mais pequenos à direita são fracções da onça romana sendo respectivamente, de cima para baixo, ½ onça, ¼ onça e ⅓ onça.


 


ÁBACO RUSSO
ábaco russo, inventado no século XVII, estava em uso em todas as lojas e mercados de toda a antiga União Soviética, e o uso do ábaco era ensinado em todas as escolas até aos anos 90. Ainda hoje é utilizado mais também se faz uso de novas tecnologias.
Ele opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas.






ÁBACO CHINÊS
Suanpan
A menção mais antiga a um suanpan (ábaco chinês) é encontrada num livro do século I da Dinastia Han Oriental, o Notas Suplementares na Arte das Figurasescrito por Xu Yue. No entanto, o aspecto exacto deste suanpan é desconhecido.
Habitualmente, um suanpan tem cerca de 20 cm de altura e vem em variadas larguras, dependendo do fabricante. Tem habitualmente mais de sete hastes. Existem duas bolas em cada haste na parte de cima e cinco na parte de baixo, para números decimais e hexadecimais. Ábacos mais modernos tem uma bola na parte de cima e quatro na parte de baixo. As bolas são habitualmente redondas e feitas em madeira. As bolas são contadas por serem movidas para cima ou para baixo. Se as mover para o alto, conta-lhes o valor; se não, não lhes conta o valor. O suanpan pode voltar à posição inicial instantaneamente por um pequeno agitar ao longo do eixo horizontal para afastar todas as peças do centro.
Os suanpans podem ser utilizados para outras funções que não contar. Ao contrário do simples ábaco utilizado nas escolas, muitas técnicas eficientes para osuanpan foram feitas para calcular operações que utilizam a multiplicação, a divisão, a adição, a subtracção, a raiz quadrada e a raiz cúbica a uma alta velocidade.
A similaridade do ábaco romano com o suanpan sugere que um pode ter inspirado o outro, pois existem evidências de relações comerciais entre o Império Romano e a China. No entanto, nenhuma ligação directa é passível de ser demonstrada, e a similaridade dos ábacos pode bem ser concidência, ambos derivando da contagem de cinco dedos por mão. Onde o modelo romano tem 4 mais 1 bolas por espaço decimal, o suanpan padrão tem 5 mais 2, podendo ser utilizado com números hexadecimais, ao contrário do romano. Em vez de funcionar em cordas como os modelos chinês e japonês, o ábaco romano funciona em sulcos, provavelmente fazendo os cálculos mais difíceis.
Outra fonte provável do suanpan são as pirâmides numéricas chinesas, que operavam com o sistema decimal mas não incluiam o conceito de zero. O zero foi provavelmente introduzido aos chineses naDinastia Tang (618-907), quando as viagens no Oceano Índico e no Médio Oriente teriam dado contacto directo com a Índia e o Islão, permitindo-lhes saber o conceito de zero e do ponto decimal de mercantes e matemáticos indianos e islâmicos.
O suanpan migrou da China para a Coreia em cerca do ano 1400. Os coreanos chamam-lhe jupan (주판), supan (수판) or jusan (주산).


ÁBACO JAPONÊS
Soroban japonês.

Um soroban (算盤, そろばん, lit. tábua de contar) é uma versão modificada pelos japoneses do suanpan. É planeado do suanpan, importado para o Japão antes do século XVI. No entanto, a idade de transmissão exacta e o meio são incertos porque não existem registos específicos. Como o suanpan, o soroban ainda hoje é utilizado no Japão, apesar da proliferação das calculadoras de bolso, mais baratas.


A Coreia tem também o seu próprio, o supan (수판), que é basicamente o soroban antes de tomar a sua atual forma nos anos 30. Osoroban moderno também tem este nome.










ÁBACO INDIANO

Ele é conhecido também como ábaco de pinos, no século V já gravavam os resultados do ábaco.

Nesse ábaco, cada pino equivale a uma posição no nosso sistema de numeração, sendo que o primeiro, da direita para a esquerda representa a unidade, e os próximos representam à dezena, a centena, a unidade de milhar e assim por diante.







ÁBACOS  ESCOLARES


Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados no âmbito escolar como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Os alunos podem aprender a usar o ábaco para contar e registrar quantidades


Baseado no nosso sistema de numeração com base 10 cada bola e cada fio têm exatamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100.







No ábaco de pinos, agrupam-se peças em um pino a direita no qual representam as unidades, ao atingirem 10 peças, devemos retirá-las e coloca-las no próximo pino imediatamente à esquerda que representará uma dezena, e assim sucessivamente, representando a ordem decimal unidade, dezena, centena e milhar.




COMO UTILIZAR OS ÁBACOS ESCOLARES

 Vamos nos referir aos mais simples deles. Numa moldura de madeira são fixados alguns fios de arame. Dez bolinhas correm em cada fio. As do 1º fio representam as unidades; as do 2º fio representam as dezenas; as do 3º fio, as centenas e assim por diante. As operações são efetuadas de acordo com o sistema posicional, o ábaco não resolve os cálculos, ele simplesmente contribui na memorização das casas posicionais enquanto os cálculos são feitos mentalmente.


COMO UTILIZAR O ÁBACO

Vamos nos imaginar contando as crianças que entram na escola, passando uma a uma pelo portão. Inicialmente todas as bolinhas devem estar do lado esquerdo do ábaco.
1. Para cada criança que passa, deslocamos uma bolinha do 1º fio para a direita.


2. Quando as dez bolinhas do 1º fio estão à direita, deslocamos uma bolinha do 2º fio para a direita e voltamos com as dez bolinhas do 1º fio para a esquerda.



3. Assim, prosseguimos a contagem.



4. Quando as dez bolinhas do 2º fio estiverem à direita, deslocaremos uma bolinha do 3º fio para a direita e as bolinhas do 2º fio voltarão para a esquerda.



Suponhamos que, ao terminar a contagem, esta seja à disposição das bolinhas no ábaco:

Podemos registrá-la deste modo:

centenas
dezenas
unidades
3
   6
  5

O número total de alunos é:

3 bolinhas que valem 100 cada uma
+
6 bolinas que valem 10 cada uma
+
5 bolinhas que valem 1 cada uma
ou seja:
3 x 100
+
6 x 10
+
5 x 1
=
365
300
+
60
+
5
=
365


O ÁBACO E O ZERO
 Observe as quantidades indicadas em cada um dos ábacos seguintes:

No nosso sistema de numeração elas são registradas assim: 34 e 304. Quando escrevemos 304, o símbolo "0" indica que na 2ª fileira do ábaco não há bolinhas do lado direito. Ao invés do símbolo "0" poderíamos usar outro qualquer como, por exemplo, um espaço em branco: 3 4. Isto não importa; estaríamos, do mesmo modo, usando um símbolo para o nada.



O ÁBACO NA ESCOLA

O uso do material facilita a compreensão de como construir, compor e decompor o número, a partir do valor posicional dos algarismos. Assim, "trabalhar com o ábaco permite construir a noção real do número inteiro, na passagem da unidade para a dezena, da dezena para a centena, da centena para a unidade de milhar, da unidade de milhar para a dezena de milhar e assim por diante.  Golbert, (1999) apud Mendes (2010) constata que o trabalho com materiais concretos torna o processo de construção do sistema numérico mais acessível às crianças, pelas ações que elas realizam sobre eles - fazer, desfazer grupos, trocar - do que pelas representações dos elementos, permitindo que o educando perceba o sistema de numeração e suas técnicas operatórias, tornando-se assim uma ferramenta imprescindível no ensino da contagem e das operações básicas na educação fundamental.


Seu uso em sala de aula, com a mediação do professor; propondo as atividades e incentivando os questionamentos dos estudantes, possibilitará a consolidação do conhecimento do Sistema de Numeração Decimal.



REFERÊNCIAS:

MENDES, Juliana. O Uso Do Ábaco Para O Desenvolvimento Lógico. Disponível em <http://www.webartigos.com/artigos/o-uso-do-abaco-para-o-desenvolvimento-logico/53190/#ixzz2PWt1MJdz>. Acesso em:01 abr 2013.


NOÉ, Marcos. Equipe Brasil Escola. O ábaco. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiag/abaco.htm>. Acesso em: 28 mar 2013.